Missão: Impossível – A Requiem Final supera Oppenheimer e atinge marco histórico nas bilheteiras chinesas
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Desempenho de destaque na China
Apesar da concorrência feroz com superproduções repletas de carros velozes, dragões e dinossauros, Missão: Impossível – A Requiem Final conseguiu se manter relevante nas bilheteiras chinesas. Após 38 dias em cartaz, o longa estrelado por Tom Cruise arrecadou impressionantes 64,1 milhões de dólares no país. Esse desempenho colocou o filme como o 16º título de Hollywood com maior bilheteira na China desde a pandemia, ultrapassando inclusive os números de Oppenheimer, que somou 63,6 milhões de dólares.
Perda de sessões, mas resultados sólidos
Mesmo com a perda de quase 80% das sessões em exibição, restando pouco mais de 2 mil no país, A Requiem Final ainda conseguiu se manter na liderança da bilheteira chinesa durante seis fins de semana consecutivos. No sexto fim de semana, arrecadou US$ 317 mil, com uma queda acentuada de 63,6% em relação ao anterior — um sinal claro de desgaste, mas ainda expressivo diante do cenário competitivo.
Superando seu antecessor e alcançando novos patamares
No cenário global, o oitavo filme da franquia Missão: Impossível também conseguiu um feito importante: ultrapassou o desempenho de Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte 1, que encerrou sua carreira com US$ 571,1 milhões em bilheteira mundial. Segundo dados do Box Office Mojo, A Requiem Final já acumula US$ 576,1 milhões — sendo US$ 191 milhões provenientes dos EUA e os restantes US$ 385 milhões de mercados internacionais.
Expectativas e desafios futuros
Apesar dos bons números, o longa dificilmente alcançará os US$ 694,7 milhões de Protocolo Fantasma, o mais lucrativo da franquia até o momento. Com o lançamento iminente de Superman, é provável que A Requiem Final perca ainda mais espaço nas salas de cinema. A meta mais realista é tentar atingir os US$ 398,5 milhões internacionais de Acerto de Contas, um desafio considerável, mas ainda possível.
Orçamento elevado e pressão por retorno
Um ponto de atenção continua sendo o elevado custo de produção. Com um orçamento estimado em mais de US$ 400 milhões, A Requiem Final está entre os filmes mais caros da história. Esse fator gerou dúvidas sobre seu potencial de retorno, especialmente após o desempenho abaixo do esperado de Acerto de Contas, que sofreu diretamente com o lançamento simultâneo dos fenômenos Barbie e Oppenheimer.
Estabilidade nas quedas semanais
Apesar de uma estreia sólida, mas não espetacular — com US$ 64 milhões arrecadados no fim de semana de estreia (ou US$ 79 milhões incluindo o feriado do Memorial Day) — o filme tem demonstrado resistência notável. A queda de 57,5% no segundo fim de semana (US$ 27,2 milhões) foi significativa, mas nos fins de semana seguintes as quedas foram bem menores: 45,5% no terceiro (US$ 14,8 milhões), 28,8% no quarto (US$ 10,5 milhões), 38,8% no quinto (US$ 6,5 milhões) e 35,6% no sexto (US$ 4,1 milhões). No sétimo, a queda foi de apenas 21,1%, somando mais US$ 3,28 milhões à bilheteira doméstica.
Potencial para o streaming
Diante da sua longa duração — quase três horas e meia com trailers — e da redução nas salas de exibição, A Requiem Final tem potencial para um bom desempenho nas plataformas digitais, especialmente entre o público que prefere assistir em casa. Ao que tudo indica, mesmo sem bater recordes, o último capítulo da jornada de Ethan Hunt conseguiu evitar o temido fracasso comercial.